sábado, 4 de janeiro de 2014

consenso entre ladrões

João Manuel Faleiro Paixão

  O óbito anunciado

1 de Janeiro de 2014 às 22:13
 ou:
 A pocilga pariu um porco


O antigo primeiro ministro que vendeu este País outrora soberano, à chamada Europa dos milhões, o desnaturado filho do antigo dono do posto de abastecimento de combustível de Boliqueime, o antigo professor de economia com ficha na PIDE assinada por si, o antigo accionista da SLN, a quem o antigo e velho amigo Oliveira e Costa sobrevalorizou acções compradas a crédito de amigo, este antigo economista cujo património imobiliário muito cresceu sem ao que se saiba ter havido outros Euro milhões, este antigo funcionário (?) da CGD que ao que parece mantém a pensão, este antigo militar que mobilizado para a guerra colonial cumpriu o seu dever como tantos milhares de filhos do Povo,levando a Maria como namorada e o mini para não andar a pé nos trilhos Africanos, este antigo, tão antigo, que já passou a fase de senilidade, hoje veio a mando da Junta médica fazer a prova da baixa por motivos psiquiátricos.
Disse-nos entre outras coisas que o 25 de Abril já fez 40 anos, que há liberdade, que apelou a um consenso entre ladrões nacionais e estrangeiros, e que a entrada nos mercados será dura, disse-nos entre tudo o que não disse, que há um Novo Ano de 2014, e parece que não dizendo, disse que os ladrões continuam os mesmos, que o governo e o inquilino de Belém estão juntos nesta cruzada, e a Constituição podre de velha ou o palácio Raton não serão obstáculos ao esforço de ajustamento financeiro.

Eu, que confesso já não ter pachorra para “cargas de ossos” fora de prazo, vindas de Belém ou outro antro, só me restou o ámen antes de acabar de ouvir A Portuguesa.

Ao já antigo desmancha prazeres das noites de Ano Novo, só me resta pedir-lhe que junto da já antiga Maria, antiga professora primária com uma antiga reforma de miséria, façam um uso regrado das lareiras de Belém, não voltem a incomodar um País já farto de “Pimbalhada”, faça isto,nem que seja a bem da Nação.

2014-01-01
João Paixão

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