Infelizmente, os jornais de direita reproduzem-se neste país como cogumelos venenosos. Agora são os empresários «cavaquistas» António Carrapatoso e Alexandre Relvas a dar uma mais uma «achega», com um novo jornal on-line. Como se sabe, os empresários politicamente comprometidos e activistas de direita pagam bem pela defesa (com «objectividade» e «isenção», pois claro!) dos seus interesses particulares, políticos, económicos e financeiros.
Reparem que já não há um único (repito: um único) grande jornal (diário ou semanário) que se situe no centro-esquerda, quanto mais na esquerda. E são cada vez menos os jornalistas que se batem pela isenção e independência da sua profissão. O lema parece ser: «O que nós queremos é dinheiro, viva a 'troika' e que se lixe a esquerda, porque do lado dela não 'pinga' nada»!
É uma tristeza ver as televisões privadas cada vez mais encostadas a este poder do dia - arrogante, aldrabão, insensível, incompetente e cruel. Só a TVI 24 constitui verdadeira excepção, não apenas graças à coragem e lucidez da jornalista Constança Cunha e Sá (que nem é propriamente de esquerda) mas também graças à panóplia de comentadores políticos a que tem recorrido. Digamos que o Portugal de hoje, tão medíocre, empobrecido e resignado, tem os políticos e os jornalistas que merece...
Reparem que já não há um único (repito: um único) grande jornal (diário ou semanário) que se situe no centro-esquerda, quanto mais na esquerda. E são cada vez menos os jornalistas que se batem pela isenção e independência da sua profissão. O lema parece ser: «O que nós queremos é dinheiro, viva a 'troika' e que se lixe a esquerda, porque do lado dela não 'pinga' nada»!
É uma tristeza ver as televisões privadas cada vez mais encostadas a este poder do dia - arrogante, aldrabão, insensível, incompetente e cruel. Só a TVI 24 constitui verdadeira excepção, não apenas graças à coragem e lucidez da jornalista Constança Cunha e Sá (que nem é propriamente de esquerda) mas também graças à panóplia de comentadores políticos a que tem recorrido. Digamos que o Portugal de hoje, tão medíocre, empobrecido e resignado, tem os políticos e os jornalistas que merece...
O espectáculo proporcionado pela sub-elite atenta, veneradora e interesseira, desfilando pelas televisões em defesa da necessidade do corte nas pensões e do sentido de responsabilidade em geral, que enunciam com gravidade, inchados de ciência, invariavelmente alinhados com os donos de tudo, e de eles também, enche-me de melancolia. A Europa deixou de querer ser uma comunidade de destino. Mas nós, tudo o indica, também. Aqui vale o que não vale em nenhum recanto civilizado do mundo. O saque ignominioso dos mais fracos é a nossa bancarrota moral. Aos árbitros dos sacrifícios importa perguntar: tudo isto em nome de quê? Refiro-me a Portugal.
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